quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
MEU PRIMEIRO TRABALHO 3D
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
RECEBI HOJE!
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
A VIDA É UM CABARET!
Venha ouvir a música tocar
A vida é um cabaré, colega
Venha ao cabaré
Esqueça a costura, o livro ou a vassoura
É hora de se divertir
A vida é um cabaré, colega
Venha ao cabaré
Ouvir a banda
Tocar corneta, comece a festejar
Porque aqui, sua mesa espera!
De que adianta ouvir algum profeta do fim dos dias
que vai apagar qualquer sorriso?
A vida é um cabaré, colega
Então venha ao cabaré!
Comece admitindo do berço à tumba
a vida não é muito longa.
A vida é um cabaré colega
é só um cabaré colega
e eu amo um cabaré!
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
SOBRE A ESCRITA...
Que é que eu posso escrever? Como recomeçar a anotar frases? A palavra é o meu meio de comunicação. Eu só poderia amá-la. Eu jogo com elas como se lançam dados: acaso e fatalidade. A palavra é tão forte que atravessa a barreira do som. Cada palavra é uma idéia. Cada palavra materializa o espírito. Quanto mais palavras eu conheço, mais sou capaz de pensar o meu sentimento.
Devemos modelar nossas palavras até se tornarem o mais fino invólucro dos nossos pensamentos. Sempre achei que o traço de um escultor é identificável por um extrema simplicidade de linhas. Todas as palavras que digo - é por esconderem outras palavras.
Clarisse Lispector
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
CAMINHOS
Segue-se o curso. Tudo é novo. Lindo, prazeroso. QUEDA!
Certeza do incerto. Milhares de coisa alguma se fazem presente. Atração, desejo, paixão. Amor? Em um profusão de sensações, se materializam. Rasgam o couro de um corpo inexperiente à procura de um coração. Acham-no. Dele acham-se dono. O caminho continua...
O dia do início está próximo. Chega-se a notória hora. O portal do renovo se abre. Ao passar por ele tudo recomeça e a voz de uma deusa se faz ecoar:
Segue-se o curso. Tudo é novo. 13 de janeiro. VIDA!
domingo, 4 de janeiro de 2009
Diálogos à vinho e água. CAPÍTULO I
Dizia-se incomodado por tal estado, impotente diante de sinais com um furor cronológico incomensurável. Isso me fez refletir.
Preparei ma mesa para dois com todas as exigências que dita a etiqueta. Preparei os convites: "Ao ilustríssimo senhor Tempo". Convites respondidos.
Lá estavamos nós, só nós. A mesa redonda com duas cadeiras, duas taças: uma com vinho, outra com água apenas - o convidado alegou não beber em serviço. Uma luminaria nos delimitava o espaço visível, o resto... penumbra.
Comecei o colóquio tão desejado com um questionamento, tal esse que me corroia as têmporas em indagações sem fim.
- Bem senhor...
Fui logo interrompido pelo convidado em um tom de superioridade explicativa ao mesmo tempo que cordial.
- Por gentileza, senhor não: tempo, apenas tempo.