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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

CAMINHOS

O dia do início está próximo. Escuridão. Aperto. Acalanto. Música. Agonia. Uma luz que se aproxima. Atraindo-me... atraindo-me... atraindo-me... Fez-se! O ponto inicial. Origem de tudo. Sentimentos, impressões, alegrias, tristezas, amores, desamores. Tudo foi revelado. Um grito separa da inércia protetora e sombria, jogando em um mundo de cores e dor, brilho e desilusão.

Segue-se o curso. Tudo é novo. Lindo, prazeroso. QUEDA!

Vê-se mãos estendidas. Confortos provenientes do nada. Mais uma vez de pé. O caminho se faz a frente. Com percausos, esquinas, encruzilhadas... segue-se por ele, indo sempre em frente, com olhares voltados para os dois lados do percurso. Nada se vê.Vazio. Neste momento mais uma mão se apresenta. Mostra a verdade obscura: "As flores não estão a frente do caminho, olhai para traz." Vê-se flores lindas, com cores de alegrias e tristezas. "Colhe algumas e leva contigo no alforje da saudade." O caminho continua...
Segue-se o curso. Tudo é novo. Perguntas, alternativas. DÚVIDA!

Certeza do incerto. Milhares de coisa alguma se fazem presente. Atração, desejo, paixão. Amor? Em um profusão de sensações, se materializam. Rasgam o couro de um corpo inexperiente à procura de um coração. Acham-no. Dele acham-se dono. O caminho continua...

Segue-se o curso. Tudo é novo. Dias, meses, anos. CICLO!

O dia do início está próximo. Chega-se a notória hora. O portal do renovo se abre. Ao passar por ele tudo recomeça e a voz de uma deusa se faz ecoar:

"NO, JE NE REGRETTE RIEN!"

Segue-se o curso. Tudo é novo. 13 de janeiro. VIDA!

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